quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ser gay não é doença - Abaixo-assinado contra a "cura gay"




Deputados estão desafiando uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) para autorizar tratamentos de "cura gay" no Brasil.

A proposta da Comissão de Seguridade Social e Família, encabeçada pelo Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Deputado João Campos, mobilizou psicologos: "É no mínimo curioso que um decreto, que visa revogar a resolução de um órgão de classe, não possua nenhum embasamento teórico que o sustente", disse Juliana Medeiros, psicóloga há 13 anos. 

Ao ler a notícia sobre a tentativa dos deputados intervirem sobre o CFP, ela criou o abaixo-assinado junto com o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo contra o projeto que libera a "cura gay" no Brasil. 

Clique aqui para assinar o abaixo-assinado contra a "cura gay" 

Segundo sua Presidente, Carla Biancha Angelucci, "o Conselho Regional de Psicologia SP defende o direito à diversidade sexual e o cuidado das pessoas que sofrem com a homofobia em nosso país. Por isso, reafirma: homossexualidade não é doença!"

Tratamentos de "reversão sexual" estão sendo repudiados no mundo todo por pregar a intolerância à orientação sexual. Em alguns países as clínicas de "cura gay" chegam ao extremo com internações compulsórias, abusos frequentes, humilhação e até tortura. 

Não deixe tratamentos de "cura gay" chegarem ao Brasil, assine a petição do Conselho Regional de Psicologia agora!

Considerando a violência a que homosexuais são submetidos, como o caso desta semana em São Paulo, em que um estudante foi agredido em Pinheiros apenas por ser gay, é importante divulgarmos causas que pregam a tolerância e desafiam a discriminação. Portanto, não importa a sua orientação sexual, apoie  o Conselho Regional de Psicologia na defesa do respeito à diversidade.

Com gratidão pela sua mobilização e engajamento, 

Graziela Tanaka e a equipe da Change.org









Modelo Trans Carolina Vansconcelos faz ensaio sex em homenagem a Yansã.


 
Rainha dos raios
Modelo Trans Carolina Vasconcelos faz ensaio sex em homenagem a Yansã.
Salvador, Bahia, quinta-feira 6 de dezembro de 2012 – Editoria do site do GGB
Considerada como uma beldade do universo trans Carolina Vasconcelos,
28 anos, faz ensaio mágico em homenagem a Yansã e publica fotos pela primeira
vez no Brasil, no último dia 4 de dezembro para prestar homenagem à rainha dos
raios. O site do GGB falou com exclusividade com a modelo que vive em Barcelona
na Espanha, mas que está curtindo férias em Salvador
em companhia de amigos e familiares a cerca de um mês. 
As fotos que vem circulando na internet e na página do facebook da modelo trans
foram feitas pela fotográfa Brenda Pondé no Porto Olímpico da praia Barceloneta
na Costa Espanhola.
A produção queria um ambiente bem natural e a modelo conta que teve de chegar à
praia bem cedo e o trabalho durou cerca de cinco horas e esbanja arte e pura
sensualidade trans. "Queríamos um cenário e totalmente real, cheguei ás 5h e sai
por volta das 9hs", disse ao tempo que informou que toda essa produção foi
apenas para prestar homenagem ao Orixá que ainda na opinião dela é uma das
mas belas yabás do candomblé uma santa linda de ver e reverenciar. 
Carolina foi Miss Brasil Trans em 2005 e além de fazer trabalhos artísticos
em casas famosas da Europa já fez trabalhos de modas para algumas grifes
européias acredita que o universo de trabalho e sociabilidade para as mulheres
trans na Europa é muito mais amplo e  civilizado.
Mesmo acreditando que o tratamento dispensado as mulheres trans hoje em dia
no Brasil tá melhor que em anos anteriores ainda estamos anos luzes do cotidiano
la fora.
"Impossível comparar com o tratamento europeu onde somos muito mais
respeitadas e valorizadas, isso inclui o tratamento delicado das pessoas conosco"
declarou. 
A modelo acredita que a diferença está na falta de educação do povo brasileiro
para lidar com a diversidade e acredita que o Brasil precisa logo de políticas
públicas e ação junto à população como um todo para reverter esse quadro.
"Precisamos evoluir isso inclui saber distinguir e respeitar a mulher trans e
garantir a sua circulação nos espaços tradicionais do feminino" argumenta e
continua " Vejo que as pessoas  não sabem como tratar e nem mesmo
se dirigir a uma mulher trans" conclui. 
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Apoio e repúdio!

Recebemos da Silvana Conti denuncia acerca do discurso lesbofóbico
da representante da SEED Paraná no III Encontro Estadual LGBT no
Paraná,
A União Brasileira de Mulheres - Seção Paraná, soma-se à LBL e repudia
tal atitude da diretora do Departamento da Diversidade da SEED.
A União Brasileira de Mulheres - UBM em toda sua trajetória tem se
colocado totalmente contra qualquer tipo de violência, discriminação,
opressão contra as mulheres, independente de sua orientação sexual,
etnia, raça.. e esta manifestação de desrespeito e de preconceito
contra as mulheres lésbicas pela representante da SEED nos indigna.
Não pudemos participar do Encontro, pois nos encontrávamos no Fórum
Social Mundial Palestina Livre!
Nosso abraço,
Maria Isabel Correa - UBM - PR
Elza Maria Campos - UBM
"Continuaremos a lutar pelo bom, pelo melhor e pelo justo" (Olga Bena¡rio)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

LESBOFOBIA NO PR

Nota Pública
A Diretora do Departamento da Diversidade, da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, Sra. Luciane Vanessa Fagundes, faz discurso
lesbofóbico, machista e sexista na mesa de autoridades da abertura do
III Encontro Estadual de Educação LGBT do Paraná.
No dia 28/11/12, teve início o III Encontro Estadual de Educação LGBT
do Paraná. Na mesa de autoridades, a Diretora do Departamento da
Diversidade, maior autoridade governamental no recinto, em meio a
representantes de organizações que atuam na luta pelos direitos de
lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e perante
aproximadamente 300 participantes, disparou que por enquanto na casa
dela está tudo tranqüilo, porque ela tem uma filha de 15 anos e não
sabe se ela é lésbica. Então, segundo palavras da própria Diretora,
por enquanto está tudo normal, tudo certo. Diante da reação das
mulheres lésbicas e bissexuais presentes, a Diretora prossegue dizendo
que está tudo certo porque ainda controla a jovem. Isso, que iniciou
sua fala dizendo que utiliza o sobrenome do marido porque se não
utilizá-lo apanha quando chegar em casa.
Nós mulheres lésbicas e bissexuais, entendemos que a fala da Diretora
de Departamento da SEED foi extremamente infeliz e inadequada, por ser
carregada de preconceito em relação a lesbianidade e por banalizar a
luta dos movimentos em relação a violência contra as mulheres. Para
nós mulheres lésbicas e bissexuais, a gravidade desse discurso se
anuncia por ser proferido em meio a professoras e professores do
Estado do Paraná e em um evento cujo principal objetivo é o de fazer o
enfrentamento da Lesbofobia, da transfobia, homofobia, bifobia,
machismo, sexismo e racismo no ambiente escolar, o que pode referendar
o preconceito e a discriminação em relação a lésbicas nas escolas. Ser
lésbica não significa ser anormal ou dizer que as coisas em casa
ficariam incertas. Esse posicionamento demonstra uma profunda falta de
conhecimento e de respeito a identidade política lésbica.
É lamentável que a maior autoridade presente no evento tenha colocado
a questão desta forma, pois no ato a Sra. Luciane Vanessa representava
a SEED e se não houver uma explicação poderemos compreender que a SEED
referenda posicionamentos lesbofóbicos???
A Liga Brasileira de Lésbicas – LBL repudia o discurso da Diretora e
solicita a Secretaria de Estado da Educação do Paraná um
posicionamento público quanto a esse pronunciamento o mais breve
possível, pois até onde se tem conhecimento, a SEED não partilha deste
discurso e reprova posicionamentos lesbofóbicos em todos os espaços.

Liga Brasileira de Lésbicas