terça-feira, 17 de fevereiro de 2015



Muito triste  com o falecimento da nossa companheira Lurdinha Rodrigues, que  sai da vida, na qual fez a diferença, para entrar na história como mulher lésbica, guerreira e sempre convicta de seus ideais.
Nossos tempos perdem uma grande pessoa, que ensinou e aprendeu muito mesmo nos debates acalorados e nas divergências.
Resta a esperança de que nos encontremos em outros espaços para a luta, até que sejamos livres de fato.
Segue em paz, guerreira!

NOTA DE PESAR - LURDINHA RODRIGUES

Nota de Pesar da LBL

A Liga Brasileira de Lésbicas, de Norte a Sul, está de luto pelo falecimento brutal de Maria de Lourdes Rodrigues – a nossa “Lurdinha Rodrigues”, que juntamente com as militantes Rosângela Rigo e Celinha perderam suas vidas neste sábado vítimas de acidente fatal em estrada do interior da Bahia.
Em 2003, em Porto Alegre, durante o Fórum Social Mundial, mulheres lésbicas e bissexuais, feministas e revolucionárias, se juntaram para construir a Liga Brasileira de Lésbicas. Lurdinha era uma dessas mulheres. Ela acreditava que outro mundo é possível. E já vinha de uma trajetória política marcada por grandes, importantes e inestimáveis contribuições políticas para diversas lutas. A LBL se fortaleceu com sua presença em inúmeros espaços e corações de companheiras que conviveram com ela; enfrentando debates políticos, lutas sociais e até mesmo em amizades e amores lesbianos compartilhados. Uma pessoa polêmica, uma pessoa inesquecível, uma liderança marcante, uma mulher de jeito cearense e sedutor. Uma militante/ativista proativa e determinada, que não mediu esforços, inclusive financeiros, pra levar adiante nossas questões, pautando-as com a garra de uma feminista e a sensibilidade de uma socióloga, amante, guerreira.
Lurdinha encontrava-se afastada da LBL, da qual era articuladora nacional. Estava exercendo cargo de Coordenadora Geral da Diversidade Sexual na Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República. Militante desde a juventude no Movimento sindical, quando trabalhava na Indústria têxtil. Dedicou-se às causas dos Direitos Humanos, ao Feminismo e ao Movimento Lésbico. Atuou no Conselho Nacional de Saúde e lutou pela Democratização da Mídia. Mas foi no movimento lésbico-feminista que Lurdinha, sem deixar de lado suas contradições, melhor expressou sua ousadia.
Lurdinha, companheira, os sonhos que sonhamos juntas não serão em vão! Nossa luta continua e sempre valerá a pena, ontem, hoje e amanhã.

A Liga Brasileira de Lésbicas lamenta seu falecimento expressa seu pesar à família de Lurdinha, Rosangela e Celinha.

São Paulo, 16 de fevereiro de 2015.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

I Parada da Diversidade de Pontal do Paraná


 

I Parada da Diversidade LGBT de Pontal do Paraná acontece no próximo dia 20

Conhecido como um dos eventos mais importantes do movimento organizado de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, a Parada da Diversidade LGBT chega a Pontal do Paraná

O evento, que já tem acontecido em diversos municípios brasileiros, representa uma manifestação pela reivindicação de igualdade de direitos e oportunidades para todas as pessoas, e é conhecido, entre outros motivos, por movimentar o comércio e valorizar o turismo das localidades em que é realizado.

Todos os anos, nas Paradas da Diversidade que acontecem ao redor do mundo, um tema de caráter reivindicatório é escolhido para ser título da ocasião, e em Pontal do Paraná não seria diferente. Em 2014, o tema escolhido pelas organizações quem encabeçam o evento é “IGUALDADE E JUSTIÇA PARA TODAS AS PESSOAS”.

A Parada é realizada pela Liga Brasileira de Lésbicas e pelo Transgrupo Marcela Prado, organizações não-governamentais que atuam na defesa e promoção dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, e terá início às 14h, em frente ao Privê, na Avenida Anibal Curi (Av. Atlantica) e encerramento na Praça Ciro Henrique Maciel..

Serviço

I Parada da Diversidade LGBT de Pontal do Paraná

Local: Avenida Anibal Curi (Av. Atlantica), em frente ao Privê

Data: 20 de setembro (sábado)

Horário: 14 horas

Telefones para a imprensa:

LÉO RIBAS (Liga Brasileira de Lésbicas) 41- 9658-8612 

RAFAELLY WIEST (Transgrupo Marcela Prado) 41-9651-4204

 

 

terça-feira, 21 de maio de 2013

DESEJO X IMPOSIÇÃO SOCIAL


Pesquisador diz que heterossexualidade é imposição social; Psicóloga Marisa Lobo rebate: “Ditadura gay quer nos transformar em anormais”; Leia na íntegra.





A heterossexualidade agora é apontada por pesquisadores como um comportamento imposto pela sociedade, e que a condição mais espontânea seria a bissexualidade.
É essa a impressão do professor Richard Miskolci, do departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos(UFSCAR), que declarou ao Bol que a sociedade influencia de maneira intensa para que as pessoas se definam como heterossexuais.
“Todos têm essa possibilidade de se relacionar com o mesmo sexo, mas, no processo de socialização, as pessoas podem perdê-la. Desde crianças somos adestrados. Heterossexualidade não é algo natural, hoje sabemos que ela e compulsória”, afirmou Miskolci. “Nas ciências sociais, desde a década de 1960, começaram a surgir estudos que mostram que as pessoas são socialmente treinadas para gostar do sexo oposto. Muitos homens casados ou com noiva e namorada criam perfis buscando relacionamento com outro homem, a maioria em segredo”, complementou.
A psicóloga Marisa Lobo, colunista do Gospel+, entende que a desconstrução da heterossexualidade é uma bandeira da “ditadura gay” e que a proposta é que a sociedade olhe para casais heterossexuais como anormais.
“Acredite isso já é um fato entre os militantes que encontram sempre voz na psicologia pós-moderna”, contextualiza Lobo.
A psicóloga observa ainda que existem muitas ações direcionadas a fim de tornar a prática homossexual como um comportamento mais aceito que a heterossexualidade.
“Estamos sendo pressionados por uma militância ideológica política de gênero (gay) com ajuda da mídia e de políticos que querem apenas voto, criando resoluções, cerceando direito constitucional do cidadão, criando conflito ético com a constituição, para em nome de acabar com um preconceito desconstruir a família tradicional e a heterossexualidade como inata, natural do ser humano”, escreveu Marisa Lobo em seu artigo “Ditadura gay quer transformar a heterossexualidade em anormal”.
Segundo Marisa Lobo, a velocidade com que as transformações sociais tem ocorrido mostram que as igrejas evangélicas não tem marcado posição sobre sua visão de mundo. “Muitos pastores ausentes, fechados em seus problemas internos de suas igrejas, dizendo: ‘Estamos orando’; ‘Deus proverá’; ‘É mister que isso ocorra’… Quando chamamos atenção para a perseguição que está acontecendo no mundo das ideias, estes, tem seus discursos alienados prontos! Transformaram a força da palavra de Deus em ‘chavões’ e desculpas para a covardia e desinteresse em lutar pelas causas do Evangelho, que estão realmente afetando a Igreja e desconstruindo nosso Deus como criador, como fato e transformando-o em um mito do preconceito”, afirmou.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

AÇÕES REALIZADAS PELA SEED PARA COMEMORAÇÃO DO DIA 17 DE MAIO

Dia de Combate a Homofobia no Paraná
SEED/DEDI/CERGDS


  • Webconferência - Dia de Combate a Homofobia;
  • Formação em ação das/os Agentes Educacionais I e II.
Destacamos que, a Webconferência terá a duração de 1 hora e 30 minutos, acontecendo no dia 17 de maio de 2013, a partir da 15 horas e 30 minutos. O diálogo será entre a Equipe de Gênero e Diversidade Sexual da SEED/DEDI e dos 32 NRE - Núcleo Regional de Educação. Essa web será destinada, num primeiro momento, às/aos técnicas/os dos 32 NRE, que instrumentalizarão as/os profissionais da educação da Rede Pública Estadual de Educação para o desenvolvimento de ações nas regiões do estado. O debate estará disponivel on linepara o público em geral no link da webconferencia no Portal da SEED.
Formação em Ação será disponibilizada a todas/os as/os Agentes Educacionais I e II da Rede Estadual, em todas as temáticas abordadas pelas coordenações do Departamento da Diversidade da SEED:
  • Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual;
  • Educação das Relações da Diversidade Étnico-racial;
  • Educação Escolar Indígena;
  • Educação Escolar do Campo.
As oficinas terão 8 horas de duração, iniciando no dia 14 de maio e findando no dia 30 de junho.

Dayana Brunetto 

Coordenadora da Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual - CERGDS 

Equipe da CERGDS 

Aguinaldo Salton 
Brenda Ferrari da Silva 
Giovani Marchalek 
Helio Puchalski 
Melissa Colbert Bello 
Ricardo Jose Bois 



sexta-feira, 17 de maio de 2013

17 DE MAIO DIA DE COMBATE A HOMOFOBIA



17 DE MAIO DIA NACIONAL E INTERNACIONAL DE COMBATE A HOMOFOBIA!!

A HOMOFOBIA É UM CRIME CONTRA A CIDADANIA. CRIME PELO QUAL O HOMOFOBICO TEM FORTALECIDO AS BASES DO PRECONCEITO NUM ÓDIO QUE SEMEIA UMA ORGANIZADA DISCRIMINAÇÃO CONTRA A ORIENTAÇÃO SEXUAL, E A CONDIÇÃO HUMANA ENTRE OS IGUAIS.
POR ISSO HÁ UMA NECESSIDADE DE FALAR, ARGUMENTAR, QUESTIONAR E REFLETIR ESTE EMBATE DE TOLERANTES E INTOLERANTES, SOBRE ATOS ESMAGADORES QUE FUDAMENTA O ÓDIO E A DESIGUALDADE ACIRRADA QUE CADA VEZ MAIS DESTROI TANTAS VIDAS HUMANAS.
JÁ VIVEMOS GRANDES JORNADAS DE LONGAS CAMINHADAS PARA GARANTIR E DEFENDER OS DIREITOS DE: LESBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, E TRANSEXUAIS, MAS NÃO EVOLUIMOS DE FORMA SIGNIFICATIVA PARA ASSEGURAR DE FATO A CIDADANIA DE TAIS SERES HUMANOS, JÁ QUE O NUMERO ALARMANTE DE PESSOAS ASSASSINADAS POR TEREM UMA ORIENTAÇÃO SEXUAL DIFERENTE DA QUE A SOCIEDADE PROJETA (O HETEROSSEXUAL), TEM CRESCIDO ASSUSTADORAMENTE.
POR ISSO A IMPORTANCIA DE GRUPOS, ASSOCIAÇÕES, E ORGANIZAÇÕES PARA EDUCAR, TRANSFORMAR  E MUDAR A MENTALIDADE DE CADA UM, CONSCIENTIZANDO A TODOS QUE: A HOMOFOBIA MATA. E A VIOLENCIA TEM QUE TER FIM, A VIDA NÃO!
A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, E TER DIREITO A VIDA ESTA EXPLICITA NA CONSTITUIÇÃO, E OS LGBT NÃO BUSCAM MAIS DIREITOS, SO QUEISTIONAM NA PRATICA OS DIREITOS JÁ EXISTENTES.


A LBL TEM UM IMPORTANTE PAPEL NA CONSTRUÇÃO DE POLITICAS PUBLICAS, E PRIORIZA UM PENSAMENTO HUMANO DE UMA SOCIEDADE IGUALITARIA, NÃO MACHISTA, NÃO SEXISTA , NÃO HOMOFOBICA, E NÃO LESBOFOBICA.


 PENSO!!!!


PENSO QUE A VIDA É MINHA, E DELA SOMENTE EU POSSO ARGUMENTAR, FALAR, GRITAR..... AFINAL!!!
DE QUEM É A VIDA? É SUA? É SUA??????
NÃO!!!! É MINHA!!!! ASSIM COMO A SUA NÃO PODE SER MINHA.
PENSO QUE A VIDA É UMA DROGA, SE ESSA TAL LIBERDADE NÃO FAZ PARTE DE MIM.
SE AS DECISÕES QUE EU DEVO TOMAR FOREM TOMADAS POR VOCÊ.
PENSO QUE A VIDA É UM CAOS, QUANDO TENTAM A TODO CUSTO E DE QUALQUER MANEIRA, ME FAZER DE MARIONETE, ME MANIPULAR, ME PERSUADIR, MUDAR UMA REALIDADE QUE NÃO É SOMENTE MINHA, MAS FAZ PARTE DE MIM. UMA REALIDADE QUE MONSTRA O QUE EU QUERO, O QUE EU SINTO O QUE EU SOU.
PENSO QUE A VIDA NÃO TEM GRAÇA, SE MEUS PASSOS SÃO ATORMENTADOS PELO MEDO, SE A MINHA VERDADE É AS LÁGRIMAS DE QUEM FALA, REPRIMINDO O MEU PROPRIO PENSAMENTO.
QUER SABER??
QUE SE DANE OS MEDOS, QUANTO AS LÁGRIMAS, ELAS NÃO ROLARAM PARA SEMPRE.
QUER SABER MESMO!!! EU QUERO É VIVER.


RENATA/RAIMUNDA/GEOVANE










LIBERDADE






LIBERDADE

 

 

Vou falar com autonomia liberdade e expressão, ter direitos igualdade e poder ser cidadão, é uma verdade escrita somente na constituição.

 

Liberdade que o tempo não marcou nem registrou, crueldades e opressão com um povo sofredor, que pagando com a vida nem assim tem seu valor.

 

Essa oculta liberdade na face dos escolhidos, cheia de preconceito que condena e significa, aqueles que escolheram a vida pra ser vivida.

 

Penso que ainda somos escravos desta nação, libertos, mas ainda escravos manchados pela escravidão condenados e vitimados apenas por uma razão.

 

Livre arbítrio é a razão de não termos liberdade, de os armários estarem cheios lotados e amedrontados, porque direitos escritos se resumem em quase nada.

 

Que liberdade é essa! Sem escolhas e poder, traduzida em violência e mostrada na TV, que mãos dadas e o amor são motivo pra morrer.

 

Já não sei o que é liberdade, escolher ser ou não, porque vitimas são os números que me faz reconhecer, que não temos liberdade e vivemos por viver.

 

Leitores preste atenção, não reprovo a liberdade, só quero que seu conceito seja de fato verdade, e faça valer à pena dentro da sociedade.

 

Quem vos fala não tem medo e morreria mesmo menina, defendendo a liberdade que se cala com a vida, respeitando o meu direito de mulher, negra, e lesbica desta terra esquecida.

 

RAIMUNDA/RENATA MURICY