A Liga Brasileira de Lésbicas - LBL é uma expressão do movimento social que se constitui como espaço autônomo e não institucional de articulação política, anticapitalista, antiracista, não lesbofóbica, não homofóbica e não transfóbica. De âmbito nacional, é uma articulação temática de mulheres lésbicas e bissexuais, pela garantia efetiva e cotidiana da livre orientação e expressão afetivo sexual.
terça-feira, 21 de maio de 2013
DESEJO X IMPOSIÇÃO SOCIAL
segunda-feira, 20 de maio de 2013
AÇÕES REALIZADAS PELA SEED PARA COMEMORAÇÃO DO DIA 17 DE MAIO
- Webconferência - Dia de Combate a Homofobia;
- Formação em ação das/os Agentes Educacionais I e II.
- Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual;
- Educação das Relações da Diversidade Étnico-racial;
- Educação Escolar Indígena;
- Educação Escolar do Campo.
Coordenadora da Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual - CERGDS
Equipe da CERGDS
Aguinaldo Salton
Brenda Ferrari da Silva
Giovani Marchalek
Helio Puchalski
Melissa Colbert Bello
Ricardo Jose Bois
sexta-feira, 17 de maio de 2013
17 DE MAIO DIA DE COMBATE A HOMOFOBIA
LIBERDADE
LIBERDADE
Vou falar com autonomia liberdade e expressão, ter direitos igualdade e poder ser cidadão, é uma verdade escrita somente na constituição.
Liberdade que o tempo não marcou nem registrou, crueldades e opressão com um povo sofredor, que pagando com a vida nem assim tem seu valor.
Essa oculta liberdade na face dos escolhidos, cheia de preconceito que condena e significa, aqueles que escolheram a vida pra ser vivida.
Penso que ainda somos escravos desta nação, libertos, mas ainda escravos manchados pela escravidão condenados e vitimados apenas por uma razão.
Livre arbítrio é a razão de não termos liberdade, de os armários estarem cheios lotados e amedrontados, porque direitos escritos se resumem em quase nada.
Que liberdade é essa! Sem escolhas e poder, traduzida em violência e mostrada na TV, que mãos dadas e o amor são motivo pra morrer.
Já não sei o que é liberdade, escolher ser ou não, porque vitimas são os números que me faz reconhecer, que não temos liberdade e vivemos por viver.
Leitores preste atenção, não reprovo a liberdade, só quero que seu conceito seja de fato verdade, e faça valer à pena dentro da sociedade.
Quem vos fala não tem medo e morreria mesmo menina, defendendo a liberdade que se cala com a vida, respeitando o meu direito de mulher, negra, e lesbica desta terra esquecida.
RAIMUNDA/RENATA MURICY
Conselho LGBT entrega texto final do Sistema Nacional de Enfrentamento à Violência LGBT
Assessoria de Comunicação Social
Conferência Livre Nacional de Educação em Respeito à Diversidade Sexual
] Conselho Nacional de Juventude elege presidente gay da ABGLT - Alessandro Melchior
Resolução do CNJ sobre o casamento civil de pessoas do mesmo sexo
17 de Maio dia contra Homofobia - Parabéns Curitiba
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Fwd: Transexual dirige escola no Paraná após eleição democrática
- Depois de chegar ao cargo em 2009, ela foi reeleita em 2011, com 98% dos votos da comunidade escolar
- Ela conta que sofreu muito preconceito antes de ser aceita
- "Me assumi e botei um vestido. Fui mandada embora de todos os lugares onde trabalhava. Perdi amigos e mudei de cidade de novo".
Diretora Laysa Machado na Escola Chico Mendes Reprodução da internet
Rio - Quem olha a sorridente diretora da Escola Estadual Chico Mendes Laysa Machado, 41 anos, não consegue imaginar quantas vezes ela precisou recomeçar do zero. Diferentemente de outros educadores que se confrontam diariamente com os problemas estruturais da profissão, Laysa precisou buscar comida no lixo para sobreviver, mas seu maior desafio só foi superado aos 26 anos, quando assumiu sua transexualidade.
Laysa assumiu o cargo em 2009 e pode ser a única diretora transexual eleita democraticamente em uma escola pública brasileira. A instituição, situada em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, tem 1.800 alunos e recebe estudantes do ensino fundamental e médio. O caminho até lá foi uma tortuosa luta contra o preconceito, não dos alunos, mas dos pais e dos próprios colegas de profissão. Formada em História e pós-graduação em Educação Especial, em Gestão da Educação e em Teoria do Conhecimento Histórico, e já lecionava em diversas escolas particulares em Guarapuava antes de assumir a transexualidade, mas foi sumariamente demitida ao colocar seu primeiro vestido há quase 13 anos.
— Em 1999, eu era um personagem que criei e estava ascendendo, mas aquele não era eu. Então, me assumi e botei um vestido. Fui mandada embora de todos os lugares onde trabalhava. Perdi amigos e mudei de cidade de novo.
Natural de Entre Rios, na região centro-sul do Paraná, ela cresceu em Guarapuava, uma cidade próxima. Descendente de índios kaigang e quilombolas, morou com a família em uma localidade carente chamada Vila dos Brasileiros. Ela conta que perdeu a mãe quando tinha 14 anos e, depois disso, expulsa de casa pelo pai quando ele notou os seus traços femininos. Foi, então, acolhida por uma assistente social e um padre, o que lhe permitiu estudar.
Após a expulsão em Guarapuava, Laysa resolveu recomeçar a vida. Iniciou um tratamento psicológico e hormonal no Sistema Único de Saúde (SUS), etapa anterior à cirurgia de mudança de sexo, e fez concurso público para a rede estadual de ensino. Passou e assumiu a função já com a sua nova identidade. Desde 2004, está alocada na Escola Chico Mendes.
— Quando mudei para cá fui totalmente execrada. Não queriam um 'traveco' dando aula. Mas como eu estava assumindo o concurso aqui e não tinha nada que impedisse tiveram que me engolir. A situação só mudou com o meu trabalho — detalha.
Em 2009, veio o desafio da eleição para a direção. A escolha é feita em sufrágio universal, do qual participam alunos, pais, professores e servidores da escola. Naquela ocasião, a chapa de Laysa com outros dois professores só conseguiu vencer devido aos votos dos alunos e de seus pais. Dos 80 funcionários da escola, apenas 13 votaram nela.
— Foi difícil. De um lado, concorria com um professor pai de família, dois filhos, heterossexual, cristão. Mas ganhei pelos votos dos alunos e dos pais e, depois, fui reeleita em 2011, com 98% dos votos. Hoje é um clima maravilhoso. Nunca fui discriminada por aluno, sou muito querida por eles. O preconceito vem do adulto.
Segundo ela, desde que assumiu a direção da escola, faz um trabalho especial com os alunos para discutir questões relacionadas ao preconceito e às diversidades étnica, racial e de gênero. São realizadas palestras, apresentações de peças de teatro, que ela mesma escreve, e uma semana cultural em agosto, com trabalhos e debates. Além de professora de História, Laysa também é atriz há quase 20 anos.
Em 2007, Laysa realizou o sonho da cirurgia de troca de sexo em São Paulo. Na época, precisou vender todos os bens que possuia para pagar a operação que custou R$ 18 mil. Fez cinco cirurgias até chegar à transformação total:
— Um consultor do Departamento de Diversidade do MEC visitou a escola no ano passado e disse que eu era a única diretora transexual eleita — conta Laysa, orgulhosa, sem esconder a emoção. E confessa: — Tenho alunos que sinto que são gays ou transexuais e sei que aqui eles são totalmente acolhidos e se espelham em mim.
De acordo com o Ministério da Saúde, não há como assegurar se Laysa é a primeira diretora transexual eleita democraticamente, pois não há levantamos nacionais sobre educação que tragam esse tipo de informação.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/transexual-dirige-escola-no-parana-apos-eleicao-democratica-8353117#ixzz2TUP6LwIn
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Fwd: Conselho Nacional LGBT se reúne com Presidente da Câmara dos Deputados
Conselho Nacional LGBT se reúne com Presidente da Câmara dos Deputados
O Conselho Nacional LGBT se reuniu na tarde desta sexta-feira (15) com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB). Durante o encontro, que contou também com a presença da deputada Fátima Bezerra (PT/RN), o Conselho relatou ao presidente da Casa o agravamento de violações aos direitos humanos da população LGBT e pediu a aprovação de projetos relacionados à temática, em tramitação no Congresso Nacional.
Na oportunidade, a comitiva, coordenada pelo presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT, Gustavo Bernardes, solicitou ainda o arquivamento de duas preposições em tramitação na casa, "que atentam contra os direitos os segmento". Os projetos mencionados foram o PDC 234/2011, que busca sustar a resolução 01/99, do Conselho Federal de Psicologia, que proíbe os profissionais da área de tratarem a homossexualidade. Também foi pedido o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição, PEC 99/2011, que dispõe sobre a possibilidade de instituições religiosas postularem ações diretas de inconstitucionalidade.
Outra pauta tratada na reunião foi a garantia da participação de militantes LGBT nas reuniões da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Desde que assumiu a presidência do colegiado, o deputado Marcos Feliciano (PSC/SP) tem proibido a entrada de manifestantes no colegiado. A solicitação, segundo Gustavo Bernardes, foi bem acolhida por Henrique Alves, que ressaltou a importância do colegiado dialogar com todos os segmentos da sociedade brasileira.
A vice-presidenta do Conselho, Janaína Oliveira, pediu ainda ao presidente agilidade na apreciação do PLC 122, que criminaliza a homofobia. A matéria, que já foi aprovada na Casa, deverá retornar à Câmara em função de mudanças inseridas no Senado Federal, que neste momento analisa a proposta.
Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Combate à Discriminação – CNCD/LGBT
Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
( (61) 2025-7884/7944/9076 e 9806-3562
Sitio: www.direitoshumanos.gov.br
quarta-feira, 15 de maio de 2013
APP SINDICATO ASSINA CARTA DE PINHAIS
terça-feira, 12 de março de 2013
Professora afastada pela prefeitura ganha na Justiça ação por danos morais
Professora afastada pela prefeitura ganha na Justiça ação por danos morais
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Menino vítima de bullying homofóbico se enforca com o cinto da mãe; família não se conforma
No último dia 17 de fevereiro um garoto se suicidou na cidade de Vitória por não suportar o bullying homofóbico que sofria na escola. Rolliver de Jesus se enforcou com um cinto da mãe e foi encontrado desacordado pelo pai. Ele chegou a receber socorro, mas não resistiu.
“Eles o chamaram de gay, bicha, gordinho. Às vezes ele ia embora chorando“, contou um colega de Rolliver. De acordo com o site “Folha Vitória”, o menino deixou uma carta de despedida, onde dizia não entender porque sofria tantas humilhações.
A mãe do garoto, Joselia Ferreira de Jesus, já tinha informado à direção da escola e pedido a transferência dos seus três filhos, mas a escola informou que os irmãos teriam que ser separados e irem cada um para uma escola diferente. A mãe não aceitou a solução. “Eu não tinha denunciado a situação desse meu filho, mas de outro. O Conselho Tutelar também sabia. Eu pedi o remanejamento dos meus três filhos, mas disponibilizaram vagas em escolas diferentes”, lamentou a mãe.
Na sexta-feira antes do Carnaval, Rolliver foi animado para a escola, mas crianças e adolescentes fizeram uma roda ao redor do menino, que foi humilhado e empurrado. Chegando em casa, ele cometeu o suicídio.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/02/menino-vitima-de-bullying-homofobico-se-enforca-com-o-cinto-da-mae-familia-nao-se-conforma.html