terça-feira, 21 de maio de 2013

DESEJO X IMPOSIÇÃO SOCIAL


Pesquisador diz que heterossexualidade é imposição social; Psicóloga Marisa Lobo rebate: “Ditadura gay quer nos transformar em anormais”; Leia na íntegra.





A heterossexualidade agora é apontada por pesquisadores como um comportamento imposto pela sociedade, e que a condição mais espontânea seria a bissexualidade.
É essa a impressão do professor Richard Miskolci, do departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos(UFSCAR), que declarou ao Bol que a sociedade influencia de maneira intensa para que as pessoas se definam como heterossexuais.
“Todos têm essa possibilidade de se relacionar com o mesmo sexo, mas, no processo de socialização, as pessoas podem perdê-la. Desde crianças somos adestrados. Heterossexualidade não é algo natural, hoje sabemos que ela e compulsória”, afirmou Miskolci. “Nas ciências sociais, desde a década de 1960, começaram a surgir estudos que mostram que as pessoas são socialmente treinadas para gostar do sexo oposto. Muitos homens casados ou com noiva e namorada criam perfis buscando relacionamento com outro homem, a maioria em segredo”, complementou.
A psicóloga Marisa Lobo, colunista do Gospel+, entende que a desconstrução da heterossexualidade é uma bandeira da “ditadura gay” e que a proposta é que a sociedade olhe para casais heterossexuais como anormais.
“Acredite isso já é um fato entre os militantes que encontram sempre voz na psicologia pós-moderna”, contextualiza Lobo.
A psicóloga observa ainda que existem muitas ações direcionadas a fim de tornar a prática homossexual como um comportamento mais aceito que a heterossexualidade.
“Estamos sendo pressionados por uma militância ideológica política de gênero (gay) com ajuda da mídia e de políticos que querem apenas voto, criando resoluções, cerceando direito constitucional do cidadão, criando conflito ético com a constituição, para em nome de acabar com um preconceito desconstruir a família tradicional e a heterossexualidade como inata, natural do ser humano”, escreveu Marisa Lobo em seu artigo “Ditadura gay quer transformar a heterossexualidade em anormal”.
Segundo Marisa Lobo, a velocidade com que as transformações sociais tem ocorrido mostram que as igrejas evangélicas não tem marcado posição sobre sua visão de mundo. “Muitos pastores ausentes, fechados em seus problemas internos de suas igrejas, dizendo: ‘Estamos orando’; ‘Deus proverá’; ‘É mister que isso ocorra’… Quando chamamos atenção para a perseguição que está acontecendo no mundo das ideias, estes, tem seus discursos alienados prontos! Transformaram a força da palavra de Deus em ‘chavões’ e desculpas para a covardia e desinteresse em lutar pelas causas do Evangelho, que estão realmente afetando a Igreja e desconstruindo nosso Deus como criador, como fato e transformando-o em um mito do preconceito”, afirmou.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

AÇÕES REALIZADAS PELA SEED PARA COMEMORAÇÃO DO DIA 17 DE MAIO

Dia de Combate a Homofobia no Paraná
SEED/DEDI/CERGDS


  • Webconferência - Dia de Combate a Homofobia;
  • Formação em ação das/os Agentes Educacionais I e II.
Destacamos que, a Webconferência terá a duração de 1 hora e 30 minutos, acontecendo no dia 17 de maio de 2013, a partir da 15 horas e 30 minutos. O diálogo será entre a Equipe de Gênero e Diversidade Sexual da SEED/DEDI e dos 32 NRE - Núcleo Regional de Educação. Essa web será destinada, num primeiro momento, às/aos técnicas/os dos 32 NRE, que instrumentalizarão as/os profissionais da educação da Rede Pública Estadual de Educação para o desenvolvimento de ações nas regiões do estado. O debate estará disponivel on linepara o público em geral no link da webconferencia no Portal da SEED.
Formação em Ação será disponibilizada a todas/os as/os Agentes Educacionais I e II da Rede Estadual, em todas as temáticas abordadas pelas coordenações do Departamento da Diversidade da SEED:
  • Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual;
  • Educação das Relações da Diversidade Étnico-racial;
  • Educação Escolar Indígena;
  • Educação Escolar do Campo.
As oficinas terão 8 horas de duração, iniciando no dia 14 de maio e findando no dia 30 de junho.

Dayana Brunetto 

Coordenadora da Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual - CERGDS 

Equipe da CERGDS 

Aguinaldo Salton 
Brenda Ferrari da Silva 
Giovani Marchalek 
Helio Puchalski 
Melissa Colbert Bello 
Ricardo Jose Bois 



sexta-feira, 17 de maio de 2013

17 DE MAIO DIA DE COMBATE A HOMOFOBIA



17 DE MAIO DIA NACIONAL E INTERNACIONAL DE COMBATE A HOMOFOBIA!!

A HOMOFOBIA É UM CRIME CONTRA A CIDADANIA. CRIME PELO QUAL O HOMOFOBICO TEM FORTALECIDO AS BASES DO PRECONCEITO NUM ÓDIO QUE SEMEIA UMA ORGANIZADA DISCRIMINAÇÃO CONTRA A ORIENTAÇÃO SEXUAL, E A CONDIÇÃO HUMANA ENTRE OS IGUAIS.
POR ISSO HÁ UMA NECESSIDADE DE FALAR, ARGUMENTAR, QUESTIONAR E REFLETIR ESTE EMBATE DE TOLERANTES E INTOLERANTES, SOBRE ATOS ESMAGADORES QUE FUDAMENTA O ÓDIO E A DESIGUALDADE ACIRRADA QUE CADA VEZ MAIS DESTROI TANTAS VIDAS HUMANAS.
JÁ VIVEMOS GRANDES JORNADAS DE LONGAS CAMINHADAS PARA GARANTIR E DEFENDER OS DIREITOS DE: LESBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, E TRANSEXUAIS, MAS NÃO EVOLUIMOS DE FORMA SIGNIFICATIVA PARA ASSEGURAR DE FATO A CIDADANIA DE TAIS SERES HUMANOS, JÁ QUE O NUMERO ALARMANTE DE PESSOAS ASSASSINADAS POR TEREM UMA ORIENTAÇÃO SEXUAL DIFERENTE DA QUE A SOCIEDADE PROJETA (O HETEROSSEXUAL), TEM CRESCIDO ASSUSTADORAMENTE.
POR ISSO A IMPORTANCIA DE GRUPOS, ASSOCIAÇÕES, E ORGANIZAÇÕES PARA EDUCAR, TRANSFORMAR  E MUDAR A MENTALIDADE DE CADA UM, CONSCIENTIZANDO A TODOS QUE: A HOMOFOBIA MATA. E A VIOLENCIA TEM QUE TER FIM, A VIDA NÃO!
A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, E TER DIREITO A VIDA ESTA EXPLICITA NA CONSTITUIÇÃO, E OS LGBT NÃO BUSCAM MAIS DIREITOS, SO QUEISTIONAM NA PRATICA OS DIREITOS JÁ EXISTENTES.


A LBL TEM UM IMPORTANTE PAPEL NA CONSTRUÇÃO DE POLITICAS PUBLICAS, E PRIORIZA UM PENSAMENTO HUMANO DE UMA SOCIEDADE IGUALITARIA, NÃO MACHISTA, NÃO SEXISTA , NÃO HOMOFOBICA, E NÃO LESBOFOBICA.


 PENSO!!!!


PENSO QUE A VIDA É MINHA, E DELA SOMENTE EU POSSO ARGUMENTAR, FALAR, GRITAR..... AFINAL!!!
DE QUEM É A VIDA? É SUA? É SUA??????
NÃO!!!! É MINHA!!!! ASSIM COMO A SUA NÃO PODE SER MINHA.
PENSO QUE A VIDA É UMA DROGA, SE ESSA TAL LIBERDADE NÃO FAZ PARTE DE MIM.
SE AS DECISÕES QUE EU DEVO TOMAR FOREM TOMADAS POR VOCÊ.
PENSO QUE A VIDA É UM CAOS, QUANDO TENTAM A TODO CUSTO E DE QUALQUER MANEIRA, ME FAZER DE MARIONETE, ME MANIPULAR, ME PERSUADIR, MUDAR UMA REALIDADE QUE NÃO É SOMENTE MINHA, MAS FAZ PARTE DE MIM. UMA REALIDADE QUE MONSTRA O QUE EU QUERO, O QUE EU SINTO O QUE EU SOU.
PENSO QUE A VIDA NÃO TEM GRAÇA, SE MEUS PASSOS SÃO ATORMENTADOS PELO MEDO, SE A MINHA VERDADE É AS LÁGRIMAS DE QUEM FALA, REPRIMINDO O MEU PROPRIO PENSAMENTO.
QUER SABER??
QUE SE DANE OS MEDOS, QUANTO AS LÁGRIMAS, ELAS NÃO ROLARAM PARA SEMPRE.
QUER SABER MESMO!!! EU QUERO É VIVER.


RENATA/RAIMUNDA/GEOVANE










LIBERDADE






LIBERDADE

 

 

Vou falar com autonomia liberdade e expressão, ter direitos igualdade e poder ser cidadão, é uma verdade escrita somente na constituição.

 

Liberdade que o tempo não marcou nem registrou, crueldades e opressão com um povo sofredor, que pagando com a vida nem assim tem seu valor.

 

Essa oculta liberdade na face dos escolhidos, cheia de preconceito que condena e significa, aqueles que escolheram a vida pra ser vivida.

 

Penso que ainda somos escravos desta nação, libertos, mas ainda escravos manchados pela escravidão condenados e vitimados apenas por uma razão.

 

Livre arbítrio é a razão de não termos liberdade, de os armários estarem cheios lotados e amedrontados, porque direitos escritos se resumem em quase nada.

 

Que liberdade é essa! Sem escolhas e poder, traduzida em violência e mostrada na TV, que mãos dadas e o amor são motivo pra morrer.

 

Já não sei o que é liberdade, escolher ser ou não, porque vitimas são os números que me faz reconhecer, que não temos liberdade e vivemos por viver.

 

Leitores preste atenção, não reprovo a liberdade, só quero que seu conceito seja de fato verdade, e faça valer à pena dentro da sociedade.

 

Quem vos fala não tem medo e morreria mesmo menina, defendendo a liberdade que se cala com a vida, respeitando o meu direito de mulher, negra, e lesbica desta terra esquecida.

 

RAIMUNDA/RENATA MURICY

 

 



Conselho LGBT entrega texto final do Sistema Nacional de Enfrentamento à Violência LGBT


Data: 15/05/2013

Conselho Nacional LGBT entregou nesta quarta-feira (15), à ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a proposta de criaçãodo Sistema Nacional de Enfrentamento à Violência LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais. O sistema tem como objetivo incentivar a instalação de Conselhos e Coordenadoras estaduais, distrital e municipais LGBTs, em todo o País.
A proposta, que foi submetida à consulta pública, reúne contribuições de todos os segmentos relacionadoà temática LGBT no país. Ao receber o documento, Maria do Rosário ressaltou a importância da construção de políticas públicas permanentes que assegurem direitos àpopulação LGBT e defendeu o fortalecimento do Conselho, que foi instituído por Decreto Lei.
“Recebemos este documento com bastante entusiasmo, pois sabemos que nele estão contidas todas as principais contribuições deste segmento. Vamos analisá-lo o mais rápidopossível, para que possamos torna-lo público e trabalharmos para a sua efetivação em todos os estados e municípios brasileiros”, afirmou Rosário. Ministra indicou que pretende finalizar a proposta até o dia 28 de junho, Dia da Visibilidade LGBT.
Ao entregar a proposta, o presidente do Conselho, Gustavo Bernardes, ressaltou a importânciado Sistema e pediu empenho da SDH na sua efetivação dentro das demais instâncias dogoverno Federal. “Espero que consigamos fazer uma ampla articulação de governo para que possamos lançar este Sistema o mais breve possível. A população LGBT precisa deste plano”, declarou.
Já a vice-presidenta do Conselho, Janaína Oliveira, disse que a medida deverá contribuir muito para o enfrentamento à violência contra a população LGBT. “Sabemos que o processo deenfrentamento à violência homofóbica é um processo demorado, mas esperamos que este mecanismo colabore bastante com estados e municípios nesta tarefa”, destacou.
    
Assessoria de Comunicação Social  

Conferência Livre Nacional de Educação em Respeito à Diversidade Sexual


Conferência Livre Nacional de Educação em Respeito à Diversidade Sexual

Curitiba, 5 e 6 de julho de 2013

Universidade Federal do Paraná, Edifício Dom Pedro I, 1º andar  - Anfiteatro 100
Rua General Carneiro, 460, Curitiba-PR

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR
6ª-feira, 5 de julho

8h        Credenciamento

8h30    Abertura – saudação
Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Liga Brasileira de Lésbicas
Conselho Federal de Psicologia
Conselho Federal de Serviço Social
Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT / Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos
                        Ministério da Educação / Fórum Nacional de Educação
                        Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Fórum Estadual de Educação
Secretaria Municipal de Educação de Curitiba / Fórum Municipal de Educação
                        UNAIDS
                        UNESCO
Universidade Federal do Paraná
                       
                        Aprovação do Regimento Interno
                        Coordenação: Beto de Jesus

9h30    Mesa – Educação e Diversidade Sexual – análise da atual conjuntura política e avaliação da CONAE 2010

UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
Ministério da Educação
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Conselho Federal de Psicologia
Reprolatina - Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva
Situação das deliberações da CONAE 2010 sobre diversidade sexual

Debatedor: Beto de Jesus
                        Moderadora: Rafaelly Wiest
                       
12h30 Intervalo para Almoço

14h      Mesa – Unidade na Diversidade: Educação – Diversidade Sexual nos Movimentos Sociais

Movimento feminista
Movimento étnicorracial
Desigualdades raciais
Movimento indígena
Movimento do campo
            Movimento de pessoas com deficiência

Debatedora: Denise Carreira
                        Moderadora: Leo Ribas, Articuladora Nacional da Liga Brasileira de Lésbicas

16h30  Entrega do Prêmio Educando para o Respeito à Diversidade Sexual
            Sala Homero de Barros, mesmo andar que a Conferência

19h      Plenária do Movimento LGBT – indicação de 15 delegados(as) e 15 suplentes LGBTpara a CONAE 2014

Sábado, 6 de julho

8h30    Experiências Exitosas
Experiências do Prêmio Educando para o Respeito à Diversidade Sexual
           
Coordenação: Dayana Brunetto, Secretaria de Estado da Educação do Paraná
                       
9h30h  Grupos Temáticos Os Eixos Temáticos da CONAE 2014 e a Diversidade Sexual

Eixo I - O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organização e Regulação
Eixo II - Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos
Eixo III - Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: Cultura, Ciência, Tecnologia, Saúde, Meio Ambiente
Eixo IV - Qualidade da Educação: Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de Participação e Aprendizagem 
Eixo V - Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social
Eixo VI - Valorização dos Profissionais da Educação: Formação, Remuneração, Carreira e Condições de Trabalho
Eixo VII - Financiamento da Educação, Gestão, Transparência e Controle Social dos Recursos

            12h30 Intervalo para Almoço

14h      Plenária

Coordenação:  Clóvis Arantes

Breve apresentação das propostas dos Grupos Temáticos

Aprovação das propostas para a CONAE 2014

Aprovação de moções

Aprovação do Manifesto por uma Educação de Respeito à Diversidade Sexual

           
17h      Encerramento


] Conselho Nacional de Juventude elege presidente gay da ABGLT - Alessandro Melchior







Conselho Nacional de Juventude (  CONJUVE)  elege presidente gay  -  Alessandro Melchior




Nesta quinta-feira (16/05), com 43 votos a favor, o Conselho Nacional de Juventude elegeu como seu novo presidente o jovem gay Alessandro Melchior, 26 anos, secretário de finanças da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.



O Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) foi criado em 2005, junto com a Secretaria Nacional de Juventude, a qual é ligada à Secretaria Geral da Presidência da República. O Conselho é composto por 60 membros, sendo 40 da sociedade civil e 20 do governo. Suas atribuições incluem a formulação e proposição de diretrizes voltadas para as políticas públicas de juventude, o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica dos jovens e a promoção do intercâmbio entre as organizações juvenis nacionais e internacionais.



Alessandro concorreu com mais três candidatos(as). No decorrer do processo dois retiraram  suas candidaturas. O outro candidato, da União Geral dos Trabalhadores, teve quatro votos.



Agradecemos a todas as entidades e órgãos que confiaram no candidato da ABGLT. Nesses tempos de reivindicações de políticas de combate ao fundamentalismo religioso e de defesa do Estado laico, é fundamental ter como presidente desse Conselho também importante para o futuro do país alguém que representa, entende e respeita a diversidade humana.



Alessandro começou sua minha militância no movimento estudantil secundarista, na UMES-São José do Rio Preto do Rio Preto, ainda na adolescência. Posteriormente atuou como gestor municipal e iniciou o contato com a agenda internacional de juventude, pela Unidade Temática de Juventude da Rede de Mercocidades, que reúne os órgãos gestores de juventude dos municípios membros dessa rede. Em 2008 começou sua atuação no movimento LGBT, sendo eleito para a Comissão Executiva do Fórum Paulista LGBT. Posteriormente foi indicado para a Coordenação de Juventude da ABGLT, representando esta instituição desde 2010 no Conjuve. No primeiro mandato no Conjuve, foi representante na Reunião Especializada de Juventude do Mercosul, e no segundo mandato integrou a Coordenação da Comissão de Acompanhamento de Políticas e Programas. Também é integrante da CAMS - Comissão Nacional de Articulação com os Movimentos Sociais do Ministério da Saúde.



A eleição do Alessandro coincide com a comemoração do Dia Internacional contra a Homofobia e Transfobia, celebrado em 17 de maio. A data foi escolhida porque em 17 de maio de 1990, a 43ª Assembleia Mundial da Saúde, órgão máximo de decisão da Organização Mundial da Saúde, aprovou a retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (foi classificada como doença entre 1945 e 1990). A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas a partir de 1º de janeiro de 1993. A data consta no calendário oficial do Brasil (Decreto Presidencial de 04/06/2010).



16 de maio de 2013



ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais


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Resolução do CNJ sobre o casamento civil de pessoas do mesmo sexo


A Resolução do Conselho Nacional de Justiça, começou a vigorar na data do dia 15/05/2013.
Mias uma entre tantas conquistas que ainda faltam para a população LGBT.

17 de Maio dia contra Homofobia - Parabéns Curitiba

!7 DE MAIO
DIA INTERNACIONAL DE COMBATE A HOMOFOBIA



 


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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Fwd: Transexual dirige escola no Paraná após eleição democrática


 
Transexual dirige escola no Paraná após eleição democrática
  • Depois de chegar ao cargo em 2009, ela foi reeleita em 2011, com 98% dos votos da comunidade escolar
  • Ela conta que sofreu muito preconceito antes de ser aceita
  • "Me assumi e botei um vestido. Fui mandada embora de todos os lugares onde trabalhava. Perdi amigos e mudei de cidade de novo".



  Diretora Laysa Machado na Escola Chico Mendes  Foto: Reprodução da internet

Diretora Laysa Machado na Escola Chico Mendes Reprodução da internet

Rio - Quem olha a sorridente diretora da Escola Estadual Chico Mendes Laysa Machado, 41 anos, não consegue imaginar quantas vezes ela precisou recomeçar do zero. Diferentemente de outros educadores que se confrontam diariamente com os problemas estruturais da profissão, Laysa precisou buscar comida no lixo para sobreviver, mas seu maior desafio só foi superado aos 26 anos, quando assumiu sua transexualidade.

 

Laysa assumiu o cargo em 2009 e pode ser a única diretora transexual eleita democraticamente em uma escola pública brasileira. A instituição, situada em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, tem 1.800 alunos e recebe estudantes do ensino fundamental e médio. O caminho até lá foi uma tortuosa luta contra o preconceito, não dos alunos, mas dos pais e dos próprios colegas de profissão. Formada em História e pós-graduação em Educação Especial, em Gestão da Educação e em Teoria do Conhecimento Histórico, e já lecionava em diversas escolas particulares em Guarapuava antes de assumir a transexualidade, mas foi sumariamente demitida ao colocar seu primeiro vestido há quase 13 anos.

— Em 1999, eu era um personagem que criei e estava ascendendo, mas aquele não era eu. Então, me assumi e botei um vestido. Fui mandada embora de todos os lugares onde trabalhava. Perdi amigos e mudei de cidade de novo.

Natural de Entre Rios, na região centro-sul do Paraná, ela cresceu em Guarapuava, uma cidade próxima. Descendente de índios kaigang e quilombolas, morou com a família em uma localidade carente chamada Vila dos Brasileiros. Ela conta que perdeu a mãe quando tinha 14 anos e, depois disso, expulsa de casa pelo pai quando ele notou os seus traços femininos. Foi, então, acolhida por uma assistente social e um padre, o que lhe permitiu estudar.

Após a expulsão em Guarapuava, Laysa resolveu recomeçar a vida. Iniciou um tratamento psicológico e hormonal no Sistema Único de Saúde (SUS), etapa anterior à cirurgia de mudança de sexo, e fez concurso público para a rede estadual de ensino. Passou e assumiu a função já com a sua nova identidade. Desde 2004, está alocada na Escola Chico Mendes.

— Quando mudei para cá fui totalmente execrada. Não queriam um 'traveco' dando aula. Mas como eu estava assumindo o concurso aqui e não tinha nada que impedisse tiveram que me engolir. A situação só mudou com o meu trabalho — detalha.

Em 2009, veio o desafio da eleição para a direção. A escolha é feita em sufrágio universal, do qual participam alunos, pais, professores e servidores da escola. Naquela ocasião, a chapa de Laysa com outros dois professores só conseguiu vencer devido aos votos dos alunos e de seus pais. Dos 80 funcionários da escola, apenas 13 votaram nela.

— Foi difícil. De um lado, concorria com um professor pai de família, dois filhos, heterossexual, cristão. Mas ganhei pelos votos dos alunos e dos pais e, depois, fui reeleita em 2011, com 98% dos votos. Hoje é um clima maravilhoso. Nunca fui discriminada por aluno, sou muito querida por eles. O preconceito vem do adulto.

Segundo ela, desde que assumiu a direção da escola, faz um trabalho especial com os alunos para discutir questões relacionadas ao preconceito e às diversidades étnica, racial e de gênero. São realizadas palestras, apresentações de peças de teatro, que ela mesma escreve, e uma semana cultural em agosto, com trabalhos e debates. Além de professora de História, Laysa também é atriz há quase 20 anos.

Em 2007, Laysa realizou o sonho da cirurgia de troca de sexo em São Paulo. Na época, precisou vender todos os bens que possuia para pagar a operação que custou R$ 18 mil. Fez cinco cirurgias até chegar à transformação total:

— Um consultor do Departamento de Diversidade do MEC visitou a escola no ano passado e disse que eu era a única diretora transexual eleita — conta Laysa, orgulhosa, sem esconder a emoção. E confessa: — Tenho alunos que sinto que são gays ou transexuais e sei que aqui eles são totalmente acolhidos e se espelham em mim.

De acordo com o Ministério da Saúde, não há como assegurar se Laysa é a primeira diretora transexual eleita democraticamente, pois não há levantamos nacionais sobre educação que tragam esse tipo de informação.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/transexual-dirige-escola-no-parana-apos-eleicao-democratica-8353117#ixzz2TUP6LwIn
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Fwd: Conselho Nacional LGBT se reúne com Presidente da Câmara dos Deputados





Conselho Nacional LGBT se reúne com Presidente da Câmara dos Deputados

 

               O Conselho Nacional LGBT se reuniu na tarde desta sexta-feira (15) com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB). Durante o encontro, que contou também com a presença da deputada Fátima Bezerra (PT/RN), o Conselho relatou ao presidente da Casa o agravamento de violações aos direitos humanos da população LGBT e pediu a aprovação de projetos relacionados à temática, em tramitação no Congresso Nacional.

                Na oportunidade, a comitiva, coordenada pelo presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT, Gustavo Bernardes, solicitou ainda o arquivamento de duas preposições em tramitação na casa, "que atentam contra os direitos os segmento". Os projetos mencionados foram o PDC 234/2011, que busca sustar a resolução 01/99, do Conselho Federal de Psicologia, que proíbe os profissionais da área de tratarem a homossexualidade. Também foi pedido o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição, PEC 99/2011, que dispõe sobre a possibilidade de instituições religiosas postularem ações diretas de inconstitucionalidade.

               Outra pauta tratada na reunião foi a garantia da participação de militantes LGBT nas reuniões da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Desde que assumiu a presidência do colegiado, o deputado Marcos Feliciano (PSC/SP) tem proibido a entrada de manifestantes no colegiado. A solicitação, segundo Gustavo Bernardes, foi bem acolhida por Henrique Alves, que ressaltou a importância do colegiado dialogar com todos os segmentos da sociedade brasileira.

                A vice-presidenta do Conselho, Janaína Oliveira, pediu ainda ao presidente agilidade na apreciação do PLC 122, que criminaliza a homofobia. A matéria, que já foi aprovada na Casa, deverá retornar à Câmara em função de mudanças inseridas no Senado Federal, que neste momento analisa a proposta.

 

 

 

Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Combate à Discriminação – CNCD/LGBT

Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos

Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

( (61) 2025-7884/7944/9076 e 9806-3562

* samanda.freitas@sdh.gov.br

Sitio: www.direitoshumanos.gov.br

 

         

 





quarta-feira, 15 de maio de 2013

Pesquisa/Financiamento







APP SINDICATO ASSINA CARTA DE PINHAIS

A Liga Brasileira de Lésbicas do Paraná vem através deste parabenizar a coragem, ousadia e carater  da Presidenta da APP - Sindicato Marlei Fernandes.
Uma companheira de luta que acima de quaisquer dúvidas representa tão brilhantemente as mulheres profissionais da educação do Estado do Paraná.

Temos a certeza de que sem seus esforços jamais conseguiriamos.

O nosso muito obrigado...
E com absoluta certeza que estaremos sempre juntas em busca de uma Educação mais justa, igualitária  sem sexismo, machismo, lesbofobia, bifobia, transfobia, homofobia e racismo. 

Parabéns Marlei!!!

Liga Brasileira de Lésbicas do Paraná