terça-feira, 15 de março de 2011

Paraná - curso "Igualdade de gênero na escola: enfrentando o sex ismo e a homofobia".



 

Curso na UTFPR
Estão abertas as inscrições para o curso "Igualdade de Gênero na escola: enfrentando o sexismo e a homofobia".
O curso é de extensão universitária e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR - fornecerá certificado com carga horária de 80 horas/aula. Programa e outras informações estão no folder, em anexo.  Número de vagas: 40
Datas do curso (aulas sextas e sábados): Março: 18, 19, 25 e 26 de março; abril: 01 e 02. 
Horário: 8h30min à 12h e 13h às 16h30m
Para se inscrever, preencher ficha de inscrição (no folder, em anexo) e entregar no PPGTE - Programa de Pós-graduação em Tecnologia - PPGTE - Bloco D - 3o. andar - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Curitiba - Av. Sete de Setembro, 3165 - Rebouças. Fone: 3310-4711, das 14 às 17 horas - falar com Lucas.








segunda-feira, 7 de março de 2011

Lésbicas denunciam bloco Nós Tudinha por discriminar na avenida

Estudante queria sair como prostituta, de espartilho e meia-calça, e foi impedida pela presidente do bloco.

A estudante Lígia Costa, 32 anos, e sua companheira afirmaram que vão registrar queixa contra a presidente do bloco “Nós Tudinha”, Patrícia Amália Castro, por discriminação, pois Lígia foi impedida de desfilar no bloco vestida de prostituta na noite deste domingo (6).
 
Segundo a estudante, a intenção de desfilar trajando um espartilho e meia-calça seria a de chamar atenção para as prostitutas, uma classe que não tem políticas a seu favor. Lígia alegou que a presidente do bloco pediu para que ela se retirasse do local, discriminando-a na frente de todos os foliões da avenida Marechal Castelo Branco.
 

Anísia Teixeira, companheira da estudante e filiada no PT, informou que vai pedir ainda a desfiliação de Patrícia do partido, uma vez que a presidente do bloco também é petista. Anísia Teixeira, que também é membro da Liga Brasileira de Lésbicas, disse que vai comunicar o fato para o grupo Matizes.
 
“A Patrícia discriminou a Lígia na frente de todos, foi um grande constrangimento. Eu estou indignada”, relatou Anísia, que estava fantasiada de homem.
 

A presidente do “Nós Tudinha” defendeu-se dizendo que a proposta do bloco foi entendida de forma errada. “A proposta não é levar mulher nua para a avenida, e sim fazer uma homenagem às mulheres no poder”.
 
Patrícia disse ainda que chegou a dar um abadá para Lígia, que se recusou a vesti-lo. “Ela quer mesmo é polemizar. Se ela quiser pedir minha desfiliação do PT, pode ir, eu não tenho medo”, completou, ressaltando que no próprio bloco há integrantes da Associação das Prostitutas e que a situação não se tratou de discriminação.
 
http://www.cidadeverde.com/lesbicas-denunciam-bloco-nos-tudinha-por-discriminar-na-avenida-74179
 

domingo, 6 de março de 2011

A SEED recebe o movimento social de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais – LGBT e o movimento feminista

No dia 17/02/11, pela manhã, estiveram reunidas/os na sala da Diretora do Departamento da Diversidade – DEDI, a Professora Luciane Vanessa Fagundes Mendes, Diretora do DEDI, a coordenadora da Coordenação da Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual – CERGDS, Professora Dayana Brunetto, a Coordenadora da Assessoria Pedagógica do DEDI, Professora Keleen Sassaki e, o Grupo de Trabalho do Fórum Paranaense de Gênero e Diversidade Sexual, composto por Bárbara Bueno, Diretora do Transgrupo Marcela Prado, Léo Ribas, Articuladora da Liga Brasileira de Lésbicas do Paraná – LBL/PR, Lirani Maria Franco, da Marcha Mundial das Mulheres – MMM e Secretária de Gênero, Diversidade Sexual e Promoção da Igualdade Racial da APP Sindicato e Alberto Alexandre, representante do Centro Paranaense pela Cidadania – CEPAC.

O grupo apresentou um manifesto em defesa à política pública educacional de gênero e diversidade sexual da SEED, já entregue ao Excelentíssimo Sr. Flávio José Arns Vice-governador e Secretário da Educação do Estado do Paraná, em reunião realizada no dia 26/11/10, no qual consta a solicitação da manutenção de um espaço de diálogo permanente entre a SEED e o Fórum Paranaense de Gênero e Diversidade Sexual.

A Diretora do Departamento da Diversidade, Professora Luciane Vanessa Fagundes Mendes, recebeu o manifesto e posicionou-se de forma favorável e receptiva a manutenção do canal de diálogo permanente entre a SEED e os movimentos sociais LGBT e feminista que compõem o Grupo de Trabalho do Fórum Paranaense de Gênero e Diversidade Sexual.

Liderança Bárbara Bueno é Rainha do Carnaval de Paranaguá 2011


NotíciasSegunda-feira, 28 de Fevereiro de 2011
Bárbara Bueno é a Rainha Gay 2011

Este ano aconteceu a 28ª edição do concurso que elege a Rainha Gay. Evento é realizado por Nelson Uberna e conta com a parceria da Fumtur e da AESP

Esse ano a emoção tomou conta da 28ª edição do Concurso Gala Gay, que foi realizada nas dependências da Diesel Club que foi decorada nas cores do arco-íris.
Julie, Brenda Brasil e Giovana Baby, participaram de outras edições do Gala Gay e faleceram no ano passado, foram homenageadas pela organização do evento, com um vídeo com a participação delas no concurso com a cantora Lucélia Salgado cantando uma música que fala de amizade, arrancando aplausos de centenas de pessoas que foram até a casa de shows prestigiar o evento.
Antes da apresentação das candidatas com traje de gala e fantasias, o Cortejo Real foi apresentado aos presentes.
Os seguintes jurados: Christian Barbosa (Folha do Litoral), Leslie Camargo, Tenile Xavier – presidente da Associação das Escolas de Samba de Paranaguá (AESP), Aline Tagliari (ex-miss que representou Paranaguá no concurso Miss Atlântico Sul), Carla Prado do grupo Trans de Curitiba, Edinho, conhecido como Edinho do Ibama e Elzi, proprietária da loja Sexy Apeal de Curitiba que presenteou as candidatas do evento tiveram a difícil missão de dar notas no quesito beleza, desenvoltura, fantasia e simpatia.
No intervalo para a troca de roupa das participantes, Nelson Uberna fez uma homenagem ao salão Jade dos cabeleireiros Jairo e Edmilson como destaque do ano.
Confira o resultado:
1º lugar: Bárbara Bueno com 270 pontos;
2º lugar: Fernanda Ramos com 256 pontos;
3º lugar: Roberta Alves com 255 pontos.
Vale destacar que Bárbara Bueno vai estar na Avenida do Samba nos dias de carnaval juntamente com o cortejo real.


Jornalista: Suzane Cicarello


                                 
      

Projeto de Emenda à Constituição garante casamento civil de homossexuais

  
(Portal G1) O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), ex-BBB, afirmou em seu discurso de estreia na Câmara que pretende apresentar um projeto de emenda à Constituição (PEC) que garanta o direito do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
Estado Laico
"Se o estado é laico, os homossexuais têm de ter todos os direitos e leis garantidos. Inclusive o direito ao casamento civil", cobrou o deputado.
Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT
“Em parceria com outros sete parlamentares, estou reestruturando a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania GLBT [Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênero] e apresentando uma proposta de emenda constitucional que assegura aos homossexuais o direito do casamento civil. Se o estado é laico, os homossexuais têm de ter todos os direitos e leis garantidos. Inclusive o direito ao casamento civil”, disse o deputado.
Na análise do parlamentar, a competência sobre o casamento civil não deve ser das igrejas. “Se um casal pode se divorciar e em seguida partir cada um para novos casamentos é porque o casamento civil não é da competência das igrejas, nem das religiões", declarou Jean Wyllys.
Primeiro parlamentar homossexual ligado ao movimento LGBT
“Eu sou o primeiro homossexual assumido sem homofobia internalizada e ligado ao movimento GLBT a assumir como deputado federal. Eu disse que este seria o norte do meu mandato e vai ser”, afirmou o parlamentar, que no último sábado participou de uma manifestação em São Paulo contra a homofobia.
Jean Wyllys afirmou ainda que, na Câmara, vai integrar a Comissão de Finanças e Tributação, além de ser suplente na Comissão de Direitos Humanos.
http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1403&catid=44

Imagem da Mulher na Mídia

Para mulheres, mídia retrata mal a figura feminina Pesquisa da Fundação Perseu Abramo e do Sesc aponta que classe feminina se sente desrespeitada com a exibição de corpos na publicidade e na TV
Bárbara Sacchitiello - 01 de Março de 2011 às 08:09

Para o público feminino da pesquisa, imagens e campanhas com belas mulheres acabam prejudicando a classe feminina
Os homens até podem apreciar ver rostos e corpos de belas mulheres na TV, em peças publicitárias e na mídia em geral. Mas, para as mulheres, tal exibição, além de nem um pouco atrativa, contribui para uma desvalorização da classe feminina.

A conclusão faz parte da ampla pesquisa “Mulheres brasileiras e gêneros nos espaços público e privado” – elaborada pelo Instituto Perseu Abramo em parceria com o Sesc de São Paulo. Elaborado no ano passado, o estudo faz uma análise das opiniões e percepções femininas acerca de diversas vertentes da sociedade. A ideia foi fazer um complemento à pesquisa realizada no ano de 2001, mas inserindo novos temas e contanto, também, com o contraponto das ideias masculinas – uma vez que, além de 2.365 mulheres, 1181 homens também foram entrevistados.

Um dos temas abordados neste ano foi a opinião das mulheres a respeito da imagem que a mídia (veículos e também a publicidade) faz da figura feminina. E os resultados mostram que a grande maioria está descontente com a exposição do corpo feminino. De todas as entrevistadas, 80% consideram ruim a exposição do corpo na TV e na publicidade. Há nove anos, na pesquisa anterior, esse índice era de 77%.

Dentre as pesquisadas que desaprovam o excesso de exibição feminina, 51% consideram que valorizar o corpo implica um subjulgamento geral da figura da mulher. Somente 18% das mulheres consideram adequada a exibição de sua classe na TV e nos outros meios.

“Esse índice mostra um amadurecimento da reflexão sobre a imagem da mulher. O percentual de desaprovação já era alto em 2001 e agora, cresceu mais. Isso mostra que elas estão conscientes de que a mídia, muitas vezes, impõe padrões que não são reais e que não representam a figura feminina”, argumenta Gustavo Venturi, professor do departamento de sociologia da Universidade de São Paulo e um dos coordenadores da pesquisa.

Outro dado interessante da pesquisa é que a grande maioria das mulheres (74%) é a favor de algum tipo de controle (governamental ou do próprio mercado) sobre o teor do conteúdo exibido pela publicidade e pela mídia. “Esse índice nos causou bastante surpresa porque é comum a sociedade reagir de maneira negativa a qualquer possível ideia de controle ou censura”, pontua o pesquisador.
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http://observatoriodamulher.org.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=2548&Itemid=1

   




Igreja trata homossexualidade como "vício"

Associações e pais reclamam de textos considerados preconceituosos

Uma proposta da Igreja Católica de ensinar moral sexual a crianças tratando a homossexualidade como "vício" está causando polêmica na Espanha.
O arcebispado de Valência elaborou um curso extracurricular - como opção aos cursos oficiais de educação sexual aprovados pelo governo - que será disponibilizado a todas as escolas interessadas.
Esse curso, dirigido a crianças de 5 a 14 anos, apresenta como "vícios" temas como erotismo, pornografia, homossexualidade, masturbação, voyeurismo e obsessão por sexo.
O programa aborda a sexualidade "a partir de uma visão integradora com aspectos biológicos, fisiológicos, psicológicos, sanitários, antropológicos, morais e sociais", disse o porta-voz do arcebispado valenciano.

O chamado Programa de Educação Afetivo-Sexual será dividido em três módulos, de acordo com a faixa etária.
As crianças menores de cinco a sete anos de idade terão aulas sobre precaução contra abusos, heterossexualidade e pudor.
Crianças de oito a 11 anos aprenderão sobre vícios, erotismo e pornografia.
Os maiores, de 12 a 14 anos, vão ter lições sobre a homossexualidade, as famílias convencionais e a castidade até o casamento.
Programa será tratado como "material de referência"
O programa foi apresentado aos colégios diocesanos, dependentes do arcebispado, e instituições religiosas de ensino. Para todos os centros escolares, o programa será oferecido como uma "proposta educativa": não obrigatória, porém, como "material de referência".
O presidente da Comissão Diocesana de Ensino, Rafael Cerda, disse que muitos centros católicos expressaram interesse em implantar o programa.
O programa também foi oferecido a 300 mil alunos aos bispados das províncias de Valência, Alicante, Mallorca, Menorca e Ibiza.
Organizações de gays criticaram a proposta, acusaram a Igreja de retrógrada e discriminatória e prometeram contestar o plano na Justiça.
José de Lamo, coordenador-geral da associação Labmda, que representa gays, lésbicas, transexuais e bissexuais espanhóis, foi um dos que criticou a proposta.
- [São] Lições absolutamente fora da realidade que, além do mais, violam a Constituição, pois nos consideram pessoas disfuncionais, portanto serão levadas aos tribunais. Não permitiremos que as crenças religiosas discriminatórias sejam colocadas acima dos direitos fundamentais e do respeito. Imagine que há muitas crianças que têm pais homossexuais e querem ensinar nas escolas que essas famílias são patológicas

Pais também criticam a iniciativa
A queixa da associação Lambda se baseia principalmente no módulo dois do programa católico, que afirma que "a relação entre homossexuais é errônea e estes não devem ser considerados esposos, nem pais".
A Constituição espanhola permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais gays.
Um dos criadores do método, no entanto, acha que a Igreja apenas defende sua doutrina e tem o direito de atender às demandas dos fiéis por uma linha de educação para seus filhos coerente com sua crença.
Juan Andrés Taléns, diretor da cátedra de Ciências do Matrimônio e Família do Pontifício Instituto João Paulo 2º, um dos 20 especialistas convocados pelo arcebispado para elaborar o programa, defende a iniciativa.
- Tratamos a educação sexual de acordo com nossas convicções, isso é também um direito reconhecido pela Constituição espanhola. Está claro que a política educativa nacional está fracassada. O grande número de abortos, gestações indesejadas e doenças de transmissão sexual são derivados de uma sexualidade inadequada.
Nos próximos meses, o programa será estendido a todas as escolas católicas do país como matéria facultativa.
A presidente da Fapa (Federação de Associações de Pais e Mães de Alunos), Maria José Navarro, disse que para elaborar "os conteúdos retrógrados desse programa chamado educativo ninguém contou com a opinião dos pais".
- O problema é que mesmo em colégios católicos, estamos em um país laico, onde a igreja não é a encarregada de formar sexualmente os alunos. Essa forma de impor critérios é própria de uma igreja castradora, que nem sequer se questiona se a maioria dos pais quer uma educação de qualidade e respeitosa com todo mundo.

http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/igreja-trata-homossexualidade-como-vicio-em-escolas-e-cria-polemica-na-espanha-20110304.html