De acordo com o ativista de direitos humanos Julian Onziema, que concedeu entrevista ao jornal chileno La Tercera, desde a publicação da matéria, pelo menos quatro dos citados foram agredidos e muitos outros permanecem dentro de suas casas para evitar o preconceito.
A publicação ugandense, que não tem relação com a norte-americana de mesmo nome, não é a primeira a explicitar e incentivar a homofobia no país. Anteriormente, o Red Paper, outro jornal, já havia revelado nomes e descrições de residências e locais de trabalho de homossexuais. A Rolling Stone, por sua vez, vai além não apenas com as fotos e telefones dos listados, mas cita até mesmo membros da igreja. Logo na capa, a foto do bispo anglicano aposentado Senyonjo Christopher, que é casado com outro homem. Alvo incansável de críticas e atualmente defensor da causa LGBT, Senyonjo vem recebendo constantes ameaças que o obrigaram a permanecer no exílio nos Estados Unidos por cerca de seis meses. A homofobia em Uganda é recorrente. Em 2009, um deputado chegou a propor um projeto que previa a pena de morte como punição para determinadas “atitudes homossexuais” e prisão perpétua para os outros.
Porém, apesar de vetada após a condenação da comunidade internacional, a proposta de lei aumentou a homofobia e as agressões contra homossexuais. De acordo com o presidente da organização Minorias Sexuais de Uganda, Frank Mugisha, mais de 20 homossexuais foram agredidos no último ano e outros 17 foram presos. O número, segundo ele, apresenta um aumento considerável em relação ao mesmo período em 2008, quando 10 homossexuais foram agredidos.
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